Esta foto fazendo o crochê na cabaninha do Paizinho Tomé, significa, cada pontinho, um pedido de perdão para o Brasil. Depois, em formato de uma gravata é doado de joelhos, a um afro descendente, com orações e pedido de perdão para o Brasil.
Explicou-nos Paizinho Tomé que precisamos fazer uma varredura energética espiritual das atrocidades que foram cometidas com a cultura afro na colonização do Brasil.
Que a escravidão gerou uma dívida muito grande, e sem o devido perdão, daqueles que foram vítimas, fica muito difícil edificar a “nova geração”.
Paizinho Tomé diz que há nas praias brasileiras, espíritos de escravos que desencarnaram aqui no Brasil, mas que até hoje, esperam o navio de volta para a África, sua pátria de origem.
Assim, Paizinho Tomé, plasma um navio, os convida a adentrarem e os levam para a África. Lá chegando, existe um subterrâneo, onde se faz o reencontro com os ancestrais.
Pensando, serem, ainda, encarnados, os espíritos dos escravos brasileiros, esperam por um acerto de conta com os Senhores de Engenhos e até mesmo Padres que também participaram da escravidão.
E neste clima de grande tensão, Paizinho Tomé toma a forma daqueles que escravizaram e pede aos espíritos escravos para fazerem seu acerto de conta. Estes, agridem, batem, até se sentirem vingados e aliviados.
Paizinho Tomé se intitula neste trabalho, como “O batedô de Jesus”, isto é, Ele se coloca na condição de um antigo batedor de roupas onde se lava a roupa suja cármica do Brasil (isto é, as atrocidades que foram cometidas com os escravos na colonização).
Depois deste acontecimento, estes espíritos ficam mais tranqüilos, em condições de ouvir, assim, é ministrado palestras de esclarecimento aos mesmos, sobre perdão, amor, libertação, mundo terreno e mundo espiritual, imortalidade do espírito.
Já preparados, Paizinho Tomé e Vozinha Catarina os convidam a partirem para as Escolas Espirituais, pois já não pertencem a esta dimensão, e a Vozinha Catarina os ajuda nesta libertação e encaminhamento para as Colônias Espirituais.
Feito este trabalho, Paizinho Tomé retorna para o Brasil, e continua o seu trabalho de Resgate Cármico, utilizando de sua humilde Cabaninha através dos trabalhos que lá são desenvolvidos pelos médiuns participantes.
Perguntamos ao Paizinho Tomé, por que sendo ele, também com roupagem espiritual Afro, se sujeita a tomar surras de seus irmãos Afro no acerto de conta Cármico do Brasil?
E Paizinho Tomé, com toda sua humildade e amor, nos responde que, “é uma grande oportunidade de sentir um pouquinho o que JESUS sentiu na cruz, para nos libertar”.
De forma que, “está muito dos satisfeito” por poder ser útil e ajudar o Brasil.